Prefeito suspeito de matar policial militar a tiros em vaquejada se apresenta à polícia

João Vitor, de 27 anos, é sobrinho do ex-prefeito Erlanio Xavier e tem foro privilegiado.

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), se apresentou à Polícia Civil do Maranhão em Presidente Dutra após ser apontado como suspeito de matar o policial militar Geidson Thiago da Silva com cinco tiros durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, na noite de domingo (6). Em depoimento, o prefeito alegou legítima defesa e afirmou ter se livrado da arma usada no crime, que ainda não foi localizada. A Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança e ouve testemunhas para esclarecer os fatos.

Segundo investigações preliminares, a discussão teria começado após o policial pedir que o prefeito diminuísse a intensidade dos faróis do carro. As imagens indicam que o prefeito foi até um veículo, pegou um objeto e, após se aproximar de um grupo, correu de volta ao carro e fugiu. A vítima, que estava de folga, chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

João Vitor, de 27 anos, é sobrinho do ex-prefeito Erlanio Xavier e tem foro privilegiado. A Polícia Civil tem dez dias para concluir o inquérito e avaliar se pedirá sua prisão preventiva. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública lamentou o crime, enquanto a FAMEM manifestou pesar e pediu respeito à presunção de inocência. A defesa do prefeito destacou que os fatos ainda estão sendo apurados e que ele colaborará com as investigações.

Nota de defesa do prefeito João Vitor Xavier:

“O escritório Daniel Leite & Advogados Associados, atuando na defesa do Prefeito João Vitor Xavier, por meio da presente nota vem esclarecer sobre as notícias relacionadas ao suposto ocorrido no Parque Maratá, em Trizidela do Vale, que os fatos ainda estão em fase preliminar de apuração, sendo prematuro qualquer juízo de valor neste momento, mesmo porque ao que tudo indica a dinâmica dos fatos requer maiores detalhes.

Informamos que o Prefeito João Vitor Xavier tem vida pregressa ilibada, e que prestará seus esclarecimentos assim que possível que sua defesa conheça todo o contexto do ocorrido.

Aproveitamos para manifestar a plena confiança nas instituições competentes, a saber as Polícias Civil e Militar, bem como no Judiciário maranhense, vigilantes quanto ao cumprimento das garantias constitucionais da ampla defesa, contraditório e do devido processo legal.

São Luís/MA, 07 de julho de 2025.”

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