Uma tentativa audaciosa de furto mobilizou as forças de segurança de Barra do Corda, no interior do Maranhão, entre a noite de quinta-feira (15) e a madrugada desta sexta-feira (16). Cinco homens armados e encapuzados invadiram o Aeroporto Regional por volta das 20h, renderam o vigilante e passaram cerca de oito horas tentando levar uma das aeronaves estacionadas nos hangares.
De acordo com as autoridades, os criminosos acessaram o aeroporto por uma entrada lateral. O vigilante foi imobilizado, teve o rosto coberto com uma camisa e foi amarrado, para que não pudesse identificar os suspeitos. Em seguida, o grupo arrombou o cadeado de um dos hangares, onde estavam duas aeronaves. Uma terceira estava estacionada em outra área do terminal.
Apesar de conseguirem acesso aos aviões, os criminosos foram impedidos de decolar por um problema técnico: todas as aeronaves estavam sem bateria. Eles ainda tentaram improvisar soluções — primeiro com a bateria de uma motocicleta e, depois, com a de um caminhão —, mas nenhuma das tentativas funcionou. Por volta das 4h da manhã, frustrados, os suspeitos abandonaram o local e fugiram.
As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil, sob a coordenação do delegado regional Brito Júnior, com apoio da Guarda Municipal e outras forças de segurança. Imagens das câmeras de monitoramento e depoimentos de moradores devem ajudar na identificação dos criminosos.
O caso ganhou repercussão e mobilizou autoridades estaduais. O prefeito Rigo Teles informou o ocorrido ao governador Carlos Brandão e à Secretaria de Segurança Pública do Maranhão. O governador determinou prioridade total à investigação e reforço nas ações de inteligência. O secretário de Segurança, Maurício Ribeiro, afirmou que todas as forças policiais estão empenhadas na elucidação do crime.
Na manhã desta sexta-feira, o prefeito Rigo Teles se reuniu com o delegado Brito Júnior e com o secretário municipal de Segurança, James Mota, no gabinete da prefeitura. Ele também solicitou ao Comando de Policiamento do Interior (CPI) o reforço imediato da segurança na região.
Até o momento, ninguém foi preso, e as investigações continuam.
